domingo, 6 de fevereiro de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO DIA 27 DE JANEIRO DE 2011

Tendo em vista a campanha continuada patrocinada pelo repórter Chico Otávio, e já por mim denunciada em pronunciamento na Câmara dos Deputados, no dia 24 de novembro de 2010, com as motivações de natureza pessoal já denunciadas e públicas no Rio de Janeiro, em respeito a todos que por ventura leram e aos meus eleitores, esclareço o que se segue:
 
1) Juntamente com a bancada do meu partido, participei da indicação política do brilhante companheiro e ex-prefeito da minha cidade, Luiz Paulo Conde, para a empresa Furnas, tendo ele à época deixado o secretariado do governador Sérgio Cabral, para assumir relevante posto;

2) posteriormente, em função de grave doença a que foi acometido, o ex-prefeito teve que deixar a empresa, sendo substituído por técnico de carreira da empresa, o engenheiro Carlos Nadalutti, escolhido pelo governo dentre várias opções estudadas e que contou com o meu apoio e o de toda a bancada do meu partido no estado;

3) jamais – e, em nenhum momento - estive na sede da empresa (Furnas), nem para a posse de Conde ou de Nadalutti, e jamais indiquei quem quer que seja. Assim, como toda a bancada do meu partido, apenas senti-me orgulhoso por nosso estado ter uma posição honrosa de representação política;

4) Friso que nunca apresentei pessoas e tampouco negócios, a quem quer que seja, em Furnas;

5) desconheço a operação denunciada e pelo pouco conhecimento que possuo sobre governança, duvido que tenha se passado da forma colocada e deve ser esclarecida por quem de direito;

6) com relação ao sr. Lucio Funaro, desconheço qualquer participação, até porque não conheço os seus assuntos e, com relação a situação descrita, já foi objeto de várias citações em matérias jornalísticas, todas respondidas por mim, nas quais provo jamais ter mantido qualquer relação com ele, que não seja a locação por um período, que se encerrou em 2005, de um flat em Brasília, onde eu pagava aluguel e despesas, diretamente a quem havia me locado o imóvel e, certamente, esse dinheiro era ou deveria ter sido repassado a ele que, obviamente, pagava as taxas de condomínio e IPTU, como qualquer locação em que o administrador lhe cobra e paga. Jamais morei de graça ou tive qualquer despesa paga pelo sr. Lucio Funaro;

7) quanto a Lutero de Castro Cardoso, conheço-o de longa data. É profissional eficiente, que foi efetivamente por mim indicado à época do governo de Rosinha Garotinho para ocupar cargo na administração estadual e foi por ela aceito e cooperou com o seu governo de forma a que ela mesmo possa testemunhar. Quanto à sua vinculação com a empresa mencionada pela reportagem de O Globo, desconheço e se Lutero a tem, não foi por meu intermédio. Desconheço também qualquer participação dele em discussão com Furnas. Desconheço as suas atividades profissionais atuais e pouco contato mantive posteriormente com ele, embora não tenha qualquer problema de tê-lo;

8) quanto ao documento apócrifo, cuja autoria sequer tiveram coragem para assumi-la, lamento profundamente que tenham dado credibilidade sem a autoria assumida, mas isso é digno do caráter do repórter responsável pela campanha e sabe-se  informalmente que sua autoria é do ex-diretor de Furnas, Fabio Rezende, indicado ao cargo pelo deputado Jorge Bittar, do PT-RJ, e irmão do ex-ministro da Ciência e Tecnologia, que ficou inconformado pela substituição do seu amigo José Pedro e, desde então, fazia oposição. Posteriormente, saiu de Furnas e conseguiu emplacar - via PT - o seu substituto atual, um tal de Zani. Constata-se no tal documento apócrifo que Zani é o único diretor poupado de críticas;

9) todas as informações mencionadas no documento apócrifo são de fatos dos quais Rezende participou como diretor. Ele cita, inclusive, o sr. Dimas Toledo como influente junto aos atuais diretores, esquecendo-se de que esse sr. Dimas foi diretor de Furnas, na mesma época em que Rezende esteve na empresa, por cerca de dois anos, e, naquele momento, ele não criticava;

10) a gestão de Fabio Rezende e do sr. José Pedro deixaram uma herança de prejuízos e problemas em Furnas, já detalhados pela empresa em notas públicas e de conhecimento do governo. Foram (e são) incompetentes e se a empresa está se levantando é graças a ação política para, através de medidas legislativas, consertar os erros passados e os quais cabe a empresa divulgar, como, aliás, está fazendo, embora em termos técnicos e polidos, o que dificulta a compreensão para o cidadão comum;

11) nunca é demais lembrar que a empresa teve dois apagões nos últimos anos, cuja responsabilidade de explicação é justamente da área do Sr. Fabio Rezende;

12) em meu Twitter, continuarei me defendendo de acusações e manifestando opiniões políticas inerentes à minha função pública de agente político, sem, entretanto, abrir mão dos processos judiciais os quais abrirei em função da campanha do repórter que age de má fé e a serviço de interesses, que ele não pode expressar.”

Ass. Eduardo Cunha
27 de janeiro de 2011.

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